ENFRAQUECIMENTO DA CAMADA DE OZONO


A camada de ozono existe na estratosfera, com uma maior concentração entre 16 a 30 km de altitude, que nos proporciona a cor azul do céu. É uma camada de gás rarefeita que ao nível do mar teria apenas 3 mm de espessura. O ozono (O3) é uma molécula constituída por 3 átomos de oxigénio, que tem a particularidade de absorver a radiação ultravioleta proveniente do Sol. Por esse facto, actua como um filtro que protege os seres vivos da radiação ultravioleta.

Ao longo dos últimos 25 anos, tem-se verificado uma rarefacção da camada de ozono que protege o planeta das radiações ultravioleta prejudiciais. Na Antárctica, a camada de ozono sofreu uma diminuição tão significativa que se formou um buraco que está a aumentar gradualmente. Actualmente no pólo norte uma situação semelhante acontece.

A constante destruição da camada de ozono leva a um aumento de raios ultravioletas, altamente energéticos que atingem a superfície do planeta.
Estes raios ao atingirem a Terra provocam graves problemas ao nível dos ecossistemas marinhos (destruição do plâncton), provocam cancro de pele, problemas de visão, entre outros.

A principal causa da diminuição do ozono estratosférico é os CFC (Clorofluorocarbonetos). O CFC quando lançado na atmosfera e por acção dos raios solares decompõe-se em cloro, flúor e carbono. O cloro reage com o ozono rompendo as ligações formando oxigénio e monóxido de cloro.


ACTIVIDADES POLUIDORAS:


CONSEQUÊNCIAS DO ENFRAQUECIMENTO DA CAMADA DE OZONO:
Queimaduras e cancro da pele;
Cataratas nos olhos;
Enfraquecimento do sistema imunitário;
Destruição de culturas agrícolas;
Destruição da vida marinha.